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segunda-feira, dezembro 15, 2025

EUA chamam conferência da ONU sobre solução de dois Estados para Israel de ‘golpe publicitário’

Dezenas de ministros se reuniram em uma conferência das Nações Unidas nesta segunda-feira para trabalhar em uma solução de dois Estados entre Israel e palestinos, mas os EUA e o governo israelense boicotaram o evento.

Os Estados Unidos rejeitaram uma conferência das Nações Unidas que reuniu dezenas de ministros para trabalhar em prol de uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos, nesta segunda-feira (28), em Nova York.

Em um comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, chamou a proposta de “golpe publicitário”:

“Este é um golpe publicitário que ocorre em meio a delicados esforços diplomáticos para encerrar o conflito. Longe de promover a paz, a conferência prolongará a guerra, encorajará o Hamas, recompensará sua obstrução e minará os esforços reais para alcançar a paz”.

A reunião da ONU desta segunda também foi boicotada por Israel. Organizada pela França e pela Arábia Saudita, a conferência estava marcada para ocorrer desde setembro do ano passado e chegou a ser adiada em junho depois que as tropas israelenses atacaram o Irã .

Em seu discurso, o Ministro das Relações Exteriores saudita Faisal bin Farhan Al-Saud pediu que todos os países apoiassem o objetivo da conferência de um roteiro que estabeleça os parâmetros para um Estado palestino, ao mesmo tempo em que garanta a segurança de Israel .

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez o discurso de abertura.

“Devemos garantir que isso não se torne mais um exercício de retórica bem-intencionada. Pode e deve servir como um ponto de virada decisivo — um que catalise o progresso irreversível em direção ao fim da ocupação e à concretização de nossa aspiração compartilhada por uma solução viável de dois Estados”, defendeu.

O primeiro-ministro palestino Mohammad Mustafa — um funcionário da Autoridade Palestina que exerce autonomia limitada na Cisjordânia sob ocupação israelense — pediu a todos os países que “reconheçam o Estado da Palestina sem demora”, acrescentando:

“O caminho para a paz começa com o reconhecimento do Estado da Palestina e sua preservação da destruição. Os direitos de todos os povos devem ser respeitados, a soberania de todos os Estados deve ser assegurada. A Palestina e seu povo não podem mais ser a exceção”.

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