Avanço reflete políticas públicas do Governo de Goiás para fortalecer a permanência estudantil e reduzir desigualdades sociais, como o ProBem
Goiás registrou em 2024 a maior proporção de jovens de baixa renda no ensino superior entre todos os estados brasileiros. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, analisados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), 19% dos jovens entre 18 e 24 anos, oriundos de famílias com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo, estavam matriculados em cursos superiores — a maior taxa do país nesse grupo.
Esse índice representa um crescimento de 7,5 pontos percentuais em relação a 2023 e é o dobro do registrado em 2016. No ano passado, Goiás também alcançou a maior taxa histórica de jovens de todas as faixas de renda no ensino superior: 31,3%. Com esse resultado, o estado ocupa a terceira posição no ranking nacional, superando a média brasileira, que é de 27,1%. Cerca de 252 mil jovens goianos acessaram ou concluíram o ensino superior em 2024.
Políticas públicas de inclusão e permanência
Para a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, esses números demonstram o compromisso do governo estadual em romper o ciclo da pobreza por meio da educação, capacitação e geração de trabalho.
“Sabemos que apenas entregar um cartão de transferência de renda não basta. É preciso oferecer oportunidades reais para que as pessoas em situação de vulnerabilidade superem a pobreza e mudem o destino de suas famílias”, afirmou.
Gracinha destacou o papel fundamental do Programa Universitário do Bem (ProBem), que atende cerca de 50 mil estudantes de 239 municípios goianos, oferecendo bolsas parciais e integrais a jovens em vulnerabilidade social.
“Hoje temos um programa de bolsas consolidado e respeitado, que cumpre suas obrigações e garante ao jovem não apenas o acesso à universidade, mas também a preparação necessária para ingressar no mercado de trabalho”, completou.
Fomento à ciência, tecnologia e educação técnica
Além do ProBem, outras políticas estaduais contribuem para o avanço educacional, como o Plano Diretor do Ensino Superior, desenvolvido pela Secti em parceria com universidades locais, e as ações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que fomentam a ciência e a inovação.
Segundo o secretário da Secti, José Frederico Lyra Netto, o resultado é fruto da articulação entre universidades e políticas sociais.
“Este é um resultado histórico, fruto de grande esforço conjunto, que vem fortalecendo o ensino superior e ampliando as oportunidades para os jovens goianos”, ressaltou.
As Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), voltadas para a formação técnica, também são apontadas como importante instrumento para melhorar o desempenho no ensino superior, incentivando a continuidade dos estudos.
Redução das desigualdades no acesso à educação
O estado destaca-se ainda pela alta participação de mulheres no ensino superior (36,4%) e de jovens pretos e pardos (26,4%), reforçando o compromisso com a inclusão e a redução das desigualdades educacionais.
Os dados completos estão disponíveis no site da Secti Goiás: goias.gov.br/inovacao.



